O Guia: Capítulo 3

Capítulo 3: Tá sem dicionário? RÁ!

Figura 1: E nem adianta me olhar com essa cara. Regras são regras!

O que é preciso para uma aula de Inglês? Um professor, alunos, e material. Os dois primeiros itens são até bem fáceis de se definir. Um professor é uma pessoa disposta a ensinar. Alunos são pessoas dispostas a aprender. Já o material é um pouco mais complicado de listar. Alguns diriam que só a apostila já resolve. Outros até acham importante um lápis, uma borracha, uma caneta. Alguns consideram um caderno algo útil (casos como este são raros... até mereceriam pontos positivos). Mas eu acho que é do entendimento de todos que a última coisa que alguém, em sã consciência, levaria para uma aula de inglês seria um dicionário, certo? Que bobagem! Pra quê, né? Seria como levar uma bola para um jogo de futebol! Olha que inútil!

Figura 2: Esse cara acabou de dizer pro professor que esqueceu o dicionário em casa.

Num belo dia alguém decidiu que era necessário, obrigatório levar o dicionário para a escola nas aulas de Inglês. Desde então muitos já se acostumaram, se habituaram a carregar um pesinho a mais, só pra garantir o ponto positivo. Outros nem ligam.

Eu adoro o momento de gritar "3"!

Primeiro exemplar

A Editora já me mandou o primeiro exemplar do Guia para revisão, antes do lançamento mundial. Olha aí:

 

 

O Guia: Capítulo 2

Capítulo 2: MSN pra quê!

Figura 1: Ah, se eu te pego, muleque!

Acontece com bastante frequência. A sala está em silêncio, o professor explicando a matéria, olhares atentos. Cenário perfeito, certo? Errado. É um cenário utópico, irreal. Alguns daqueles olhares atentos estão apenas virados para mim, mas não me vêem. Os ouvidos também não me ouvem. Eles estão concentrados em algo que vai além: no churrasco que vai rolar no fim de semana, se o fulano deveria dar uma chance pra fulana, se beltrano é isso ou aquilo. Tudo isso através de bilhetes sem-vergonha que passam de mão e mão. Mas, quando menos se espera, o professor parte em direção à dupla. Professores vêm com um radar de fábrica. Às vezes meio desregulado, mas quando resolve funcionar...

Figura 2: Esta placa, por exemplo, indica que um professor reside nas redondezas. E ele não gosta de objetos voadores a velocidades acima de 15km/h.

E nesse momento a dupla fica com aquela cara, que se transforma de "Não, não é um bilhete" em "Ai, ai, ai! Não pega não!" e depois em "Se pegar não lê em voz alta não!", à medida que o professor vai chegando perto. Mas não adianta. O professor vai pegar. Se não for algo extremamente constrangedor (se for só um pouquinho constrangedor), o segredo entre duas ou mais pessoas se torna público. Aí a galera vai ao delírio! Pontos negativos são distribuídos e o professor fica satisfeito. Eu, particularmente, tenho essa modalidade de aquisição de pontos negativos entre as minhas favoritas, por várias razões: Nunca é um ponto negativo só, dá uma descontraída (entre os que não receberam ponto negativo, claro) e ainda abre espaço pra dizer, bem alto: "TROUXAS!".

Matemática do Orkut: PONTO NEGATIVO

Olha a quantidade de membros que o orkut tá contando na nossa comunidade e olha a quantidade de membros que realmente existem.

Tamo no orkut!

Ponto positivo pro Igor: Já estamos no orkut!

Guia prático de como ganhar um ponto negativo

Muito bem lembrado pelo Fumian nos comentários: numa única aula, nosso amigo Matheus conseguiu arrecadar cinco, eu disse CINCO pontos negativos. Aí vocês podem se perguntar, "mas que raios alguém fez pra conseguir CINCO pontos negativos de uma vez"? E eu lhes respondo: não uma, não duas, mas CINCO coisas diferentes. Há várias maneiras diferentes de se conseguir um ponto negativo. E há pessoas que se especializam nesse tipo de empreendimento.

Para que você também possa começar sua conta corrente de pontos negativos, começa hoje a ser publicado, aqui no , o Guia prático de como ganhar um ponto negativo.

Capítulo 1: Dos objetos voadores

Figura 1: Flagrante de objeto voador a alturas vertiginosas. O Ministério do Fala Sério adverte: casos extremos como o da foto podem gerar expulsão.

Essa dica é a mais simples de se por em prática. O professor define uma regra simples pra se cumprir em sala: "NÃO QUERO OBJETOS VOADORES PELA SALA". Mas você sabe que, no fundo no fundo, alguém que pede uma coisa dessas está, na verdade, DOIDO pra ver uma caneta, uma apostila, uma borracha, ou até, porque não, uma bucha de papel voando pela sala. Então, a melhor coisa a se fazer nesses casos é, sem dúvida, atender ao desejo secreto desse professor sem noção. Então, sempre que algum objeto estiver muito paradão na sua mesa, agite as coisas! Escolha um alvo e jogue o objeto. Quanto maior a parábola traçada no ar, com mais gosto você ouvirá o professor dizer: "TROUXA! PONTO NEGATIVO!!!".

Figura 2: Quanto maior o ângulo do arremesso, mais facilmente seu ponto negativo será registrado. Arremessos em ângulos menores correm o risco de não serem computados na pontuação final, por não atingirem os requisitos básicos de visibilidade-ao-professor e falta de noção.

Se você puder atingir um alvo móvel, vivo e caminhante, melhor ainda. Aí você mostra que é solidário e acaba compartilhando o ponto negativo com o OUTRO TROUXA QUE LEVANTOU NO MEIO DA EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR. (Aí até dá vontade de te dar um ponto neutro, pela consequência benéfica do seu arremesso. Mas isso já é assunto para outro capítulo.)

Feedback pros comentadores

@Fumian: Valeu!
@Pedrazzi: Valeu, Pedrazzi!!! Tamo com saudade!
@Grasi: É nóis!!!
@Matheus e @Fumian: Gostei da sugestão!... As pérolas vocês tem que me ajudar a lembrar, valeu?

Abraço a todos,
PONTO POSITIVO!

Tamos aí.

Já que me prometeram foto e não saiu, comunidade no orkut e não saiu, resolvi eu mesmo criar o espaço. Ponto negativo PRA TURMA TODA!!! AUERHUAEHRUAEHRUAERHAUEHRAUEHRUAEHR

Fellippe.