terça-feira, 23 de junho de 2009

O Guia: Capítulo 2


Capítulo 2: MSN pra quê!

Figura 1: Ah, se eu te pego, muleque!

Acontece com bastante frequência. A sala está em silêncio, o professor explicando a matéria, olhares atentos. Cenário perfeito, certo? Errado. É um cenário utópico, irreal. Alguns daqueles olhares atentos estão apenas virados para mim, mas não me vêem. Os ouvidos também não me ouvem. Eles estão concentrados em algo que vai além: no churrasco que vai rolar no fim de semana, se o fulano deveria dar uma chance pra fulana, se beltrano é isso ou aquilo. Tudo isso através de bilhetes sem-vergonha que passam de mão e mão. Mas, quando menos se espera, o professor parte em direção à dupla. Professores vêm com um radar de fábrica. Às vezes meio desregulado, mas quando resolve funcionar...

Image and video hosting by TinyPic

Figura 2: Esta placa, por exemplo, indica que um professor reside nas redondezas. E ele não gosta de objetos voadores a velocidades acima de 15km/h.

E nesse momento a dupla fica com aquela cara, que se transforma de "Não, não é um bilhete" em "Ai, ai, ai! Não pega não!" e depois em "Se pegar não lê em voz alta não!", à medida que o professor vai chegando perto. Mas não adianta. O professor vai pegar. Se não for algo extremamente constrangedor (se for só um pouquinho constrangedor), o segredo entre duas ou mais pessoas se torna público. Aí a galera vai ao delírio! Pontos negativos são distribuídos e o professor fica satisfeito. Eu, particularmente, tenho essa modalidade de aquisição de pontos negativos entre as minhas favoritas, por várias razões: Nunca é um ponto negativo só, dá uma descontraída (entre os que não receberam ponto negativo, claro) e ainda abre espaço pra dizer, bem alto: "TROUXAS!".

Nenhum comentário:

Postar um comentário